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Bolsa dos EUA exagera risco de recessão e pode dar surpresa positiva, diz JPMorgan

Estrategistas do JPMorgan Chase apontam que o mercado acionário está avaliando uma recessão muito mais severa do que o mercado de crédito. Essa divergência sugere a possibilidade de uma recuperação surpreendente, se as condições melhorarem.

Ações dos EUA estão precificando um risco de recessão maior do que o mercado de crédito, segundo estrategistas do JPMorgan Chase.

O S&P 500 indica uma probabilidade de 33% de recessão, enquanto o mercado de crédito aponta entre 9% e 12%. A divergência surge em meio a preocupações sobre as políticas disruptivas do presidente Donald Trump.

No último trimestre, as ações caíram devido a incertezas sobre comércio e empregos. Isso levou bancos como Goldman Sachs e Citigroup a rebaixar suas recomendações e previsões para o S&P 500.

O índice entrou em sua quarta semana consecutiva de perdas, com forte movimento de venda, principalmente no Nasdaq 100, que enfrenta vendas de ações de tecnologia.

Apesar das pressões, um indicador sugere que a correção pode estar se estabilizando. O volume de negociação do ETF Invesco QQQ superou 75 milhões de ações, o que anteriormente indicou uma recuperação.

JPMorgan projeta que recompras e fluxos institucionais podem chegar a US$ 135 bilhões, o que poderia estabilizar o mercado acionário.

Os estrategistas concluem que, se as entradas de ETFs de ações dos EUA continuarem superando as saídas, a correção pode estar se aproximando do fim.

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