Bolsa do Brasil ainda perde o brilho sob a sombra dos EUA e das teses de IA
A bolsa brasileira sofre pressão com investidores estrangeiros dominando os negócios, enquanto o dólar se valoriza. O Ibovespa registra leve recuo e ainda reflete as incertezas do cenário econômico dos EUA.
Tese da Inteligência Artificial (IA) continua forte, apesar das revisões de crescimento com o lançamento da plataforma chinesa DeepSeek. O Ibovespa recuou 0,47%, fechando a 138.888 pontos, mas acumula alta de 15,47% no ano.
A movimentação da bolsa brasileira foi de quase R$ 15 bilhões, abaixo da média dos últimos 12 meses. A participação dos investidores estrangeiros aumentou de 54% para 60% em 2025.
Dólar comercial subiu 0,89% e fechou a R$ 5,70. Ele valoriza 0,87% na semana e 0,32% em maio, mas acumula 7,8% de desvalorização no ano.
A ata do Federal Reserve indicou cautela na política monetária dos EUA. No Brasil, a criação de vagas de emprego em abril foi surpreendente, mas o salário médio permaneceu estável.
A expectativa sobre cortes de juros pelo Fed foi adiada, impactando a Selic no Brasil e dificultando as quedas, agravadas por riscos fiscais e mudanças no IOF.
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