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Boeing reduz prejuízo no 1º trimestre. Mas há incertezas sobre impacto das tarifas

Boeing registra resultados financeiros surpreendentes no primeiro trimestre e reduz prejuízo. A empresa se prepara para aumentar a produção de jatos 737 Max, apesar das incertezas comerciais e tarifas impostas pela China.

Boeing divulga resultados do primeiro trimestre que superam estimativas de Wall Street, trazendo maior estabilidade para a empresa.

Utilizou US$ 2,3 bilhões em caixa livre entre janeiro e março, menos que os US$ 3,4 bilhões previstos por analistas. O prejuízo ajustado foi de 49 centavos por ação, o menor em mais de um ano.

As ações subiram 4,6% em negociações pré-mercado. O CEO, Kelly Ortberg, acredita que 2025 será o "ano de reviravolta" e planeja aumentar a produção do 737 Max para 38 jatos por mês, buscando autorização para 42 unidades ainda em 2023.

A Boeing enfrenta desafios devido às tarifas impostas por Donald Trump, que afetaram as entregas à China, o segundo maior mercado de aviação. Ortberg ressaltou a necessidade de monitorar os desdobramentos do comércio global.

Recentes resultados mostram melhorias nas divisões comercial e de defesa, com a unidade de defesa registrando lucro operacional de US$ 155 milhões. A Boeing está reduzindo o trabalho deslocado e avançando na certificação de novos modelos.

Além disso, a aviação enfrenta custos crescentes devido às políticas comerciais em evolução. A empresa anunciou a venda de sua unidade de navegação de voo por US$ 10,6 bilhões, contribuindo para a estabilização financeira.

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