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Boeing quer revender aviões após tarifas afetarem comércio com a China

Boeing busca alternativas para evitar acúmulo de aviões não entregues devido a tarifas comerciais com a China. A empresa já repatriou aeronaves e considera novos mercados enquanto enfrenta desafios na adaptação de jatos para novos clientes.

Boeing busca revender aviões não entregues à China devido às tarifas de exportação dos EUA. A empresa repatriou três aeronaves para evitar acúmulo de jatos sem compradores.

Com foco em economizar dinheiro e pagar dívidas, a Boeing anunciou publicamente a intenção de venda durante uma teleconferência com analistas, destacando que "não haverá escassez de compradores" em um mercado aquecido de jatos.

O diretor financeiro, Brian West, afirmou que clientes estão procurando aviões adicionais. No entanto, o presidente-executivo, Kelly Ortberg, indicou que muitos clientes na China não aceitarão entregas devido às tarifas.

As aeronaves retornadas incluem dois jatos para a Xiamen Airlines e um 737 MAX que partiu de Xangai. A Boeing, que perdeu participação de mercado para a Airbus, projetava entregar cerca de 50 novos aviões à China este ano.

Com as tarifas dos EUA agora em 145% e a retaliação da China com 125%, West observou que a situação pode mudar rapidamente, com sinais de Washington para reduzir a tensão na guerra comercial.

A Boeing está considerando novos mercados na Índia, América Latina e Sudeste Asiático, mas especialistas alertam que desviar jatos para outros compradores pode ser complicado e caro, envolvendo mudanças nos componentes e compromissos contratuais.

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