Boeing deve lucrar com acordos comerciais sob Trump, diz BofA
BofA reforça confiança na Boeing com aumento do preço-alvo e recomendações positivas, destacando sua posição estratégica na diplomacia comercial dos EUA. Apesar da queda das ações, expectativas de produção e resultados financeiros sólidos indicam potencial de crescimento futuro.
BofA eleva preço-alvo da Boeing
O Bank of America (BofA) aumentou o preço-alvo das ações da Boeing de US$ 260 para US$ 270 e manteve a recomendação de compra.
No dia 31 de julho de 2025, a instituição destacou que a Boeing está bem posicionada para se beneficiar da intensificação da atividade comercial global sob o governo de Donald Trump.
O BofA observou que a Boeing se consolidou como instrumento estratégico na diplomacia comercial dos EUA, com expectativas de “mais pedidos por vir” devido aos acordos globais.
A análise também elogiou os resultados financeiros do 2º trimestre de 2025, considerados “um dos trimestres mais limpos”. Apesar disso, as ações caíram 4% na divulgação do balanço, refletindo expectativas sobre a produção do modelo 737.
A divisão de aviões comerciais (BCA) teve avançadas, com a produção do 737 atingindo 38 unidades por mês e do 787, 7 mensais. A Boeing entregou 15 unidades do 737 e 5 do 787 que estavam armazenadas.
O BofA projeta que o limite de produção do 737, imposto pela FAA, poderá ser suspenso no 4º trimestre deste ano.
No setor de defesa, o banco identificou progresso, mas alertou para o risco de uma possível greve de 2.500 trabalhadores da Boeing Defense a partir de 1º de agosto.
Fontes: Investing.com Brasil