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Boca de urna aponta disputa acirrada entre Daniel Noboa e Luisa González no Equador

Disputa acirrada entre Daniel Noboa e Luisa González revela divisão no eleitorado equatoriano. O próximo presidente enfrentará desafios significativos em segurança e economia, com a eleição marcada por acusações de fraude.

Pesquisa boca de urna mostra disputa acirrada entre o presidente Daniel Noboa e a correísta Luisa González no Equador. Ambos chegaram praticamente empatados ao segundo turno, marcado por trocas de acusações sobre fraude eleitoral, sem provas.

Mais de 83% dos 13,7 milhões de equatorianos aptos a votar compareceram às urnas, sob forte esquema de segurança. Das quatro empresas autorizadas a divulgar pesquisas, apenas duas o fizeram:

  • A Telcodata deu vantagem a Noboa (51,2% a 48,8%).
  • A Corpmontpubli indicou vitória de Luisa (51,9% a 48%).

Os resultados oficiais ainda não foram divulgados. O Conselho Nacional Eleitoral começou a apuração, e Noboa saiu na frente com mais de 20% dos votos contados. Nas redes sociais, ele agradeceu aos eleitores, considerando o dia como um grande momento.

O vencedor enfrentará desafios sérios: violência e uma crise econômica. O Equador é o país mais violento da América Latina, com 38,8 homicídios a cada 100 mil habitantes, e em recessão, com constantes apagões energéticos.

A campanha foi marcada mais por acusacões do que propostas. Noboa e González ficaram praticamente empatados, com a diferença no primeiro turno sendo de apenas 0,3 ponto percentual.

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Diana Atamaint, afirmou: “Devemos rejeitar a narrativa de fraude” e alertou sobre a confiança na democracia.

Um analista advertiu que, se o resultado for apertado, o novo presidente terá problemas de legitimidade e governabilidade.

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