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BlackRock quer crescer na América Latina, diz chefe para a região

A BlackRock avança com planos ambiciosos de expansão na América Latina, focando em infraestrutura e crédito privado. A gestora aproveita oportunidades em mercados locais, contrariando a tendência de retração de outros bancos internacionais na região.

A BlackRock, a maior gestora de recursos do mundo, planeja expandir na América Latina após três aquisições no ano passado, com foco em Chile, Peru, Colômbia e América Central.

A empresa está contratando para tecnologia e engenharia em Monterrey e na Cidade do México e já contratou um executivo no Brasil neste ano.

Em contraste, o HSBC começa a reduzir suas operações na região. O BTG Pactual adquiriu a unidade do HSBC no Uruguai, e o Julius Baer vendeu sua unidade no Brasil.

A BlackRock vê oportunidades em parcerias público-privadas para investir em infraestrutura, como ferrovias, portos, aeroportos e infraestrutura digital.

Recentemente, a BlackRock adquiriu o fundo Global Infrastructure Partners e investiu US$ 38 bilhões em ações e dívida do Brasil. Jauregui, líder da região, prevê um crescimento na demanda por investimentos em crédito privado.

Os fundos de pensão mexicanos, chamados de Afores, podem crescer sua participação em mercados privados de 18% a 10% nos próximos anos. A BlackRock planeja expandir sua presença com cerca de 400 funcionários na região.

Além disso, está investindo em Brazilian Depositary Receipts de ETFs offshore, para facilitar investimentos e possui aproximadamente 152 BDRs listados no Brasil.

Apesar de desafios como tarifas do governo Trump, a BlackRock acredita que Chile, Peru e Brasil, especialmente no setor do agronegócio, oferecem boas oportunidades de investimento.

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