Bitcoin sobe, mas reduz os ganhos depois de chegar a atingir os US$ 110
Bitcoin tem alta de 0,6% enquanto empresas aumentam reservas na criptomoeda. Expectativas de avanço nas negociações EUA-China impulsionam o mercado, com investidores institucionais acumulando ativos digitais.
Bitcoin (BTC) opera em alta, mas reduz ganhos. Ontem, chegou a ser negociado acima de US$ 110 mil.
A alta foi impulsionada pela diminuição de tensões políticas entre Donald Trump e Elon Musk, além da expectativa de avanço nas negociações comerciais entre EUA e China.
O número de empresas adotando reservas de bitcoin cresce. Coindesk reporta que 126 companhias de capital aberto têm o bitcoin como ativo, com 22 surgindo nos últimos 30 dias. A rede hoteleira Metaplanet anunciou a compra de mais de US$ 5 bilhões em bitcoin.
Por volta das 14h27 (horário de Brasília):
- Bitcoin: +0,6%, cotado a US$ 108.933
- Ether: +6,9%, a US$ 2.747
Valor do mercado de criptomoedas: US$ 3,55 trilhões. Em reais, bitcoin: +0,2%, a R$ 610.278.
Entre as altcoins:
- XRP: -0,9%, a US$ 2,28
- Solana: +1,4%, a US$ 158,27
- BNB: +0,8%, a US$ 665,47
Guilherme Prado, da Bitget, destaca que a alta do BTC é impulsionada pelo acúmulo de investidores institucionais. “ETFs e tesourarias corporativas são os principais motores”, afirma.
Projeções de preço: se o bitcoin se mantiver acima de US$ 106.500, a alta deve continuar, podendo atingir US$ 110 mil e US$ 112 mil. Perda do suporte em US$ 106.500 pode gerar correções.
Nos ETFs de bitcoin:
- Saldo positivo de US$ 386,2 milhões.
- FBTC (Fidelity): US$ 173 milhões em excesso de compras.
- IBIT (BlackRock): US$ 120,9 milhões.
Entre os ETFs de ether: fluxo positivo de US$ 52,7 milhões. Principal aporte: ETHA (BlackRock) com US$ 35,2 milhões.