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Bitcoin sobe e é negociado acima dos US$ 95 mil em semana com dados macro

Bitcoin atinge novo pico de negociação e continua em alta. Expectativas se concentram em dados macroeconômicos e tensões geopolíticas que podem influenciar o mercado de criptomoedas.

Bitcoin (BTC) opera em alta nesta segunda-feira (28), cotado acima de US$ 95 mil por unidade.

A criptomoeda superou esta marca pela primeira vez desde 24 de fevereiro na última sexta (25) e tem oscilado próximo a este patamar durante o fim de semana.

Importantes dados macroeconômicos dos EUA serão divulgados esta semana, podendo impactar as criptomoedas, entre eles:

  • PIB do primeiro trimestre na quarta (30)
  • Relatório de Emprego de abril na sexta (2)

No cenário geopolítico, destaca-se o anúncio de um cessar-fogo de três dias na Ucrânia pelo presidente Vladimir Putin e o aumento das tensões entre Índia e Paquistão.

Perto das 10h11 (horário de Brasília), o bitcoin sobe 1,6% em 24 horas, cotado a US$ 95.377. O ether tem alta de 0,7% a US$ 1.808.

O valor de mercado das criptomoedas é de US$ 3,1 trilhões. Em reais, o bitcoin está a R$ 541.660.

Analistas da New York Digital Investment Group (NYDIG) afirmam que o bitcoin está a ser tratado menos como um benchmark de tecnologia e mais como uma reserva de valor.

No regulatório, André Franco, da Boost Research, aponta que o novo presidente da SEC, Paul Atkins, criticou a regulação anterior e promete um quadro regulatório claro para criptomoedas.

A quantidade de bitcoins em corretoras atingiu o menor nível desde outubro de 2018, visto como um indicador positivo pelos analistas.

Segundo Ana de Mattos, analista técnica, se a alta continuar, as resistências estão nos US$ 95.750 e US$ 98.120. Se houver força vendedora, os suportes são US$ 93.400 e US$ 84.500.

No segmento das altcoins,:

  • XRP sobe 3,6% a US$ 2,32
  • Solana sobe 1,8% a US$ 150,83
  • BNB avança 1,3% a US$ 607,20

Na sexta, ETFs de bitcoin à vista nos EUA registraram um saldo líquido positivo de US$ 380 milhões, com destaque para o IBIT da BlackRock e o FBTC da Fidelity.

Os ETFs de ether também tiveram fluxo positivo de US$ 104,1 milhões, com o ETHA da BlackRock como principal alvo.

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