Bitcoin sobe com adoção institucional e melhora do cenário tarifário após corrigir até os US$ 104 mil
A alta do bitcoin é impulsionada pela crescente adoção corporativa da criptomoeda mundialmente. Especialistas projetam que a superação de US$ 106 mil pode levar a novos patamares, enquanto o ambiente econômico global traz expectativas de novos cortes nas taxas de juros nos EUA.
Bitcoin (BTC) opera em alta após correção até US$ 104 mil. A adoção crescente da criptomoeda por empresas anima investidores, incluindo a Méliuz no Brasil e a Norwegian Block Exchange na Noruega.
Atualização às 10h37 (horário de Brasília):
- Bitcoin: +1,1% em 24h, cotado a US$ 105.323.
- Ether: +4,7%, a US$ 2.618.
O valor total do mercado de criptomoedas é de US$ 3,44 trilhões.
Em reais:
- Bitcoin: +0,7%, a R$ 602.359.
Altcoins:
- XRP: +3,2%, a US$ 2,22.
- Solana: +4,6%, a US$ 161,01.
- BNB: +1,4%, a US$ 663,80.
Segundo o analista Beto Fernandes, o ambiente macroeconômico está melhorando. Há expectativas de reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping para discutir tarifas comerciais.
O diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, afirmou que cortes nas taxas de juros nos EUA são possíveis ainda este ano.
Com análise técnica, Guilherme Prado afirma que o bitcoin tem suporte entre US$ 103 mil e US$ 104 mil, com resistência em US$ 106 mil. Um rompimento acima pode levar o BTC a US$ 110-112 mil, enquanto perder abaixo de US$ 103 mil pode corrigir até US$ 100 mil ou US$ 97.600.
Nos ETFs de bitcoin à vista, houve um saldo líquido negativo de US$ 267,5 milhões, com saques significativos da BlackRock, Ark Invest e Fidelity.
Por outro lado, ETFs de ether teve fluxo positivo de US$ 78,2 milhões, com aportes consecutivos.