HOME FEEDBACK

Bitcoin segue animado: os US$ 100 mil vêm aí?

Mercado de criptoativos se recupera, com bitcoin chegando perto da marca de US$ 100.000, enquanto tensões entre EUA e China continuam a impactar a volatilidade. Investidores enfrentam um cenário de incertezas políticas, mas a desvalorização do dólar pode beneficiar as criptomoedas.

Criptoativos iniciam a semana em alta, apesar das incertezas sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Por volta das 10h30, o bitcoin (BTC) era negociado a US$ 95.200, alta de 2% nas últimas 24h. A mínima foi de US$ 93.000 e a máxima chegou a US$ 95.400. O bitcoin se aproxima de R$ 100.000, preço não visto desde fevereiro.

Na semana passada, o bitcoin valorizou 12% e, se mantiver esse desempenho, pode ultrapassar a máxima histórica de US$ 109.000.

A disputa comercial entre Trump e a China gera alta volatilidade, semelhante à vista em 2020, durante a pandemia de covid-19.

Investidores conservadores buscam ativos seguros enquanto os mais agressivos especulam com ações. A correlação do bitcoin com os índices acionários dos EUA tem oscilado com as medidas de Trump.

De acordo com o analista Beto Fernandes da Foxbit, mesmo com a tensão comercial, as bolsas de Nova York e Europa se recuperaram, mas a alta começou no bitcoin. Contudo, a confiança do investidor foi abalada pela tensão geopolítica.

Para esta semana, é crucial observar o comportamento do dólar, que atingiu uma mínima de três anos. Um dólar mais fraco torna o bitcoin mais barato.

Indicadores macroeconômicos, como o PIB americano e a geração de empregos “payroll”, podem adicionar volatilidade ao mercado. Na próxima semana, o Federal Reserve irá se reunir, pressionado por Trump a cortar as taxas de juros.

Leia mais em valorinveste