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Bitcoin fica imóvel em 7 dias, ao passo que ether salta 19,4% e coloca ‘altseason’ no radar

Enquanto o bitcoin permanece em leve queda, o ether e outras altcoins mostram forte valorização, impulsionados por recentes avanços regulatórios nos Estados Unidos. A aprovação de projetos de lei que regulamentam as criptomoedas pode aumentar a legitimidade do mercado, atraindo investimentos significativos.

Bitcoin (BTC) opera em queda, com leve variação positiva de 0,1% em sete dias.

Ether (ETH), em contraste, dispara 19,4% no mesmo período, despertando esperanças por uma "altseason".

Recentemente, a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou o "Genius Act" para regular stablecoins. O projeto, já aprovado no Senado, aguarda a sanção de Donald Trump. Outra proposta, o "Clarity Act", definirá quais tokens são valores mobiliários.

Essas aprovações aumentam a legitimidade do mercado cripto. Além disso, Trump planeja permitir que os fundos de previdência 401(k) invistam em criptomoedas, o que poderia gerar alta demanda.

Às 11h54 (horário de Brasília), o bitcoin caiu 0,6% em 24 horas, cotado a US$ 118.061. Em reais, desvalorizou 0,8% a R$ 656.485. Já o ether subiu 4,7% a US$ 3.582.

Entre as altcoins, o XRP avança 6,6% a US$ 3,44, enquanto a Solana cresce 1,8% a US$ 177,79, e o BNB sobe 3,1% a US$ 746,27.

O valor de mercado total das criptomoedas é de US$ 3,94 trilhões.

Segundo Murilo Cortina, da QR Asset Management, as aprovações no Congresso são um marco para o ecossistema cripto. Isso impulsiona a inovação e a expansão de produtos baseados em blockchain.

Vinicius Bazam, da Underblock, observa que a dominância do bitcoin está caindo, destacando que o atual rali não é impulsionado por notícias, mas pelo apetite do mercado.

ETFs de bitcoin à vista registraram um saldo líquido positivo de US$ 522,6 milhões em seu décimo primeiro pregão consecutivo de entradas. O principal responsável foi o IBIT, da BlackRock, com US$ 497,3 milhões em excesso de compras.

Os ETFs de ether também apresentaram fluxo positivo de US$ 602 milhões, com destaque para o ETHA, da BlackRock, que teve US$ 546,7 milhões de entrada.

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