Binance chegou até a quem só tem US$ 2 para investir, diz executiva
A Binance se destaca por democratizar o acesso às criptomoedas, alcançando 280 milhões de usuários, incluindo pessoas com investimentos a partir de US$ 2. A executiva Rachel Conlan reforça o compromisso em corrigir problemas passados, enquanto mira no crescimento no Brasil como um mercado estratégico.
Binance, em oito anos de operação, trouxe acessibilidade ao mundo das criptomoedas, diz a vice-presidente global de marketing, Rachel Conlan. A corretora tem uma base de 280 milhões de usuários e promove inclusão financeira, permitindo que até investidores com US$ 2 tenham acesso.
Conlan destaca o Brasil como uma "pedra angular" para o crescimento da corretora, com 17% de penetração no mercado cripto, superior aos 15,5% dos EUA. O país ocupa a sétima posição mundial em adoção de criptoativos, segundo estudo de 2024 da Triple A.
A Binance integrou sua plataforma Binance Pay com o Pix, facilitando o uso de criptomoedas como meio de pagamento. Contudo, a corretora enfrenta polêmicas devido ao acordo de US$ 4,3 bilhões com autoridades americanas por lavagem de dinheiro e sanções, resultando na renúncia e prisão de seu fundador, Changpeng Zhao (CZ).
Conlan afirma que a Binance está comprometida em garantir a conformidade, com mil funcionários dedicados a segurança e regulamentos. Apesar das dificuldades, as notícias sobre ligações de CZ com a família Trump não afetam a nova fase da Binance, que busca aproximação com reguladores.
“CZ é uma das pessoas mais interessantes do mundo. Usamos toda notícia para engajar as pessoas no espaço cripto”, conclui Conlan.