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Bilionário coloca em xeque modelos financeiros de IA

Joe Mansueto alerta que modelos de IA ainda não conseguem competir com a análise humana na pesquisa de mercado. Apesar do potencial da tecnologia, sua eficácia atual em finanças é insuficiente e requer melhorias significativas.

Joe Mansueto, presidente do conselho da Morningstar, afirmou que modelos financeiros baseados em inteligência artificial (IA) ainda não são competitivos com empresas de pesquisa de mercado.

Ele mencionou um estudo da Vals AI, startup que assessora, que avaliou mais de 20 modelos de IA. Nenhum deles obteve nota acima de 50% em 500 perguntas feitas.

Mansueto destacou que, embora o desempenho da IA possa melhorar, suas capacidades atuais em finanças estão exageradas e ainda têm um longo caminho a percorrer.

A Vals AI relatou que modelos de IA são inadequados para perguntas abertas que analistas financeiros novatos esperam responder.

Defensores da IA acreditam que ela pode agilizar tarefas repetitivas, mas há preocupações de que tal dependência possa prejudicar as habilidades dos jovens profissionais.

Grandes instituições financeiras como Morgan Stanley e Citigroup já estão desenvolvendo tecnologia de IA interna.

Mansueto alertou que, com o surgimento constante de novos modelos, os analistas terão que trabalhar mais rápido. No entanto, o fator humano e qualidades qualitativas ainda são essenciais.

Mansueto, com um patrimônio líquido de US$ 6,3 bilhões, fundou a Morningstar em 1984 e a empresa gerencia cerca de US$ 338 bilhões em ativos.

Ele também comentou que a Morningstar está protegida de instabilidades de mercado, que afetam os ativos geridos, mas acredita que a empresa conseguirá superar a turbulência.

"Se houver volatilidade, nossos clientes tendem a dar um passo para trás", disse ele, enfatizando a importância de lidar com volatilidade induzida por políticas.

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