Big techs veem taxação mais próxima após ofensiva de Trump, diz fonte do setor
Governo mantém plano de taxação das big techs apesar de encontros amistosos com representantes do setor. Discussões sobre possíveis impostos e tarifas seguem, enquanto empresas buscam formas de mitigar impactos financeiros.
Governo federal avança na taxação de big techs
Após reunião em 21 de julho com representantes de Google, Meta, Apple, Visa e Expedia, o vice-presidente Geraldo Alckmin reforçou que a taxação do setor é uma prioridade, apesar dos elogios públicos às empresas.
Com a pressão do governo Trump, que anunciou tarifas sobre produtos brasileiros, o Brasil deve responder, enfatizando a possibilidade de taxar plataformas digitais como uma alternativa menos dolorosa que tarifas recíprocas.
Entre as propostas discutidas, destacam-se:
- Taxação sobre o uso da rede, conhecida como fair share.
- Imposto sobre o faturamento de serviços digitais no Brasil.
- Criação de uma Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).
O Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), criado em 2000, está em pauta como recurso para infraestrutura digital, mas seu uso efetivo começou apenas em 2023.
As empresas pretendem evitar a taxação ou buscar uma modulação na proposta. Também cobram incentivos para a instalação de data centers no Brasil, visando evitar que se estabeleçam em países como Argentina e Chile.
Outro tema relevante é o pleito por um “Pix para todos”, que permitiria pagamentos instantâneos em suas plataformas, desde que permaneçam gratuitos, segundo Alckmin.
Esta notícia foi publicada no Broadcast+ em 22/07/2025.