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Bets e governo pressionam Apple e Google a publicar aplicativos de apostas para combater fraudes

Cobranças por parte do governo e do setor de apostas aumentam à medida que Google e Apple mantêm restrições à publicação de aplicativos de apostas no Brasil. A falta dessas plataformas reguladas pode favorecer o crescimento de operações ilegais no país.

Google e Apple enfrentam pressão de empresas de apostas e do Ministério da Fazenda por não permitirem a publicação de aplicativos de apostas em suas lojas no Brasil.

Autoridades acreditam que aplicativos certificados poderiam reduzir o mercado ilegal e as fraudes. Contudo, as empresas alegam risco reputacional ao divulgar esses apps.

Após a regulamentação de apostas em janeiro, metade das operações ainda ocorre em sites não autorizados. Para regularização, é necessário pagar impostos e seguir regras de conformidade.

O Google, mesmo com publicidade de sites ilegais no YouTube, restringe a Play Store a apenas jogos de azar relacionados a corridas de cavalos e loterias da Caixa Econômica Federal.

O Google atualizou suas políticas publicitárias desde setembro de 2024, prometendo suspender anúncios que violam normas. A instalação de aplicativos externos é possível no Android.

A Apple não respondeu aos questionamentos sobre sua posição.

A regulação do setor é responsibility da Secretaria de Prêmios e Apostas, que busca garantir o combate ao mercado ilegal. A associação de apostas ressalta que 75% das apostas online são feitas por celulares, tornando a presença de apps regulados nas lojas virtual uma medida estratégica.

A Associação Nacional do Jogo Legal alertou que a restrição de aplicativos aumenta o uso de sites ilegais e propõe a liberação de aplicativos aprovados pelo governo federal para criar um ambiente seguro para jogadores legais.

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