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BEE4 ganha licenças, e Bolsa para PMEs dá mais um passo adiante

BEE4 avança no mercado financeiro brasileiro com licenças da CVM, prometendo democratizar o acesso a capital para empresas de médio porte. A plataforma espera iniciar operação em renda fixa e expandir para novos produtos após a implementação de regras simplificadas.

BEE4 obtém licenças da CVM para operar como Balcão Organizado e Central Depositária, visando criar uma “Bolsa de Valores de acesso” no Brasil, similar à TSX Ventures e AIM.

A BEE4, que operava no ‘sandbox’ regulatório desde 2020, recebeu as licenças em uma sequência de solicitações: a de Depositária em janeiro e a de Balcão Organizado em abril.

A CEO, Patricia Stille, afirmou que a empresa já pode negociar renda fixa e ações, com foco inicial em ativos como debêntures e notas comerciais.

Fundada por Patricia e Rodrigo Fiszman, a BEE4 é financiada pela Nuclea, empresa controlada por 48 bancos, que também possui debêntures conversíveis na BEE4.

Desde sua estreia no ‘sandbox’, a BEE4 realizou quatro IPOs, movimentando mais de R$ 30 milhões, e está com mais uma oferta em andamento: a da Roda Conveniência.

A BEE4 foca em empresas de middle market que faturam entre R$ 50 milhões e R$ 500 milhões, um segmento negligenciado pela B3.

As exigências atuais da CVM dificultam o acesso ao mercado, mas o regime FÁCIL deve flexibilizar requisitos, reduzindo custos e tornando a listagem acessível a empresas menores.

Patricia destaca que, com o FÁCIL, os custos de listagem podem cair significativamente. Enquanto o IPO da Vittia custou R$ 8 milhões, o da Roda Conveniência custou apenas R$ 400 mil.

No curto prazo, a BEE4 priorizará o mercado de renda fixa, com planos de iniciar a emissão de debêntures em julho, dependendo da implementação do FÁCIL.

Com 30 empresas interessadas em emitir dívida publicamente, Patricia acredita que a BEE4 pode abrir novas oportunidades de capital para o setor.

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