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Bebê de dois anos, filha de imigrantes brasileiros, fica no ‘limbo’ após ser deportada por Trump

Família enfrenta desafios legais e de saúde após deportação de criança americana para o Brasil. A situação de Manu destaca a complexidade do status imigratório e as implicações da política de imigração dos EUA.

Elioni Gonçalves acordou com pavor pensando em sua filha, Manu, de 2 anos. Manu, que nasceu nos Estados Unidos, foi deportada para o Brasil em fevereiro, junto com os pais, ambos sem documentos.

Apesar de ser cidadã americana, Manu tornou-se praticamente apátrida após a deportação. Ela não tem acesso a serviços de saúde e enfrenta dificuldades em se matricular em escolas. Seu visto de turista está prestes a expirar.

A deportação de Manu gerou preocupações legais, com juízes acusando o governo de violar direitos. Um estudo revelou que 4,4 milhões de crianças americanas têm pelo menos um pai não documentado. O governo tentou proibir a cidadania por nascimento, mas a medida foi contestada nos tribunais.

O juiz federal Terry A. Doughty criticou a deportação de cidadãos americanos, considerando-a ilegal e inconstitucional.

Após serem deportados, Elioni e Edivan, que buscaram asilo nos EUA, foram surpreendidos pela inclusão de Manu na lista de deportados. As autoridades brasileiras ficaram perplexas, pois ela é claramente cidadã americana com passaporte e cartão de previdência social.

As autoridades tentam encontrar uma solução para a cidadania de Manu, mas ela é atualmente considerada apenas uma turista no Brasil. Elioni, enquanto cuidava de Manu, refletia sobre as dificuldades e tentava proporcionar algumas alegrias à filha, mesmo em meio à incerteza.

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