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BC olha ‘com lupa’ efeitos do novo consignado privado, diz diretor

Banco Central avalia impactos do novo consignado privado sobre a economia. O diretor de política monetária destaca a necessidade de cautela em meio a incertezas e expectativas de inflação desancoradas.

Banco Central coleta dados sobre novo consignado privado para analisar efeitos.

O diretor de política monetária, Nilton David, mencionou que o Copom já observou um incremento de renda pela troca de dívidas.

A ata da última reunião indicou “algum impacto” no crescimento, principalmente pela elevação da renda disponível.

David ressaltou preocupações com expectativas de inflação, que permanecem desancoradas. O relatório Focus mostrou leve redução na mediana para o IPCA de 2025, de 5,51% para 5,50%.

A meta de inflação é de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual.

A discrepância entre o Focus e o BC foi destacada por David, que afirmou que a mediana de inflação e juros não condiz com as metas do Banco Central.

David se mostrou confiante de que a política monetária funcionará, mesmo para céticos.

A última reunião do Copom resultou na elevação da Selic de 14,25% para 14,75%% ao ano, com necessidade de cautela e flexibilidade para ajustes futuros.

O comitê concordou que a Selic deve manter-se em nível mais restritivo por mais tempo devido à desancoragem das expectativas.

David acredita que informações mais definitivas só aparecerão no último quartil deste ano.

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