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BC manterá Selic em 14,75% até fim do 1º tri de 2026, diz Morgan Stanley

Banco Central mantém Selic em 14,75% e não deve iniciar cortes antes de 2026, apesar das pressões do mercado. Economista do Morgan Stanley ressalta que a inflação elevada limita a flexibilidade na política monetária.

Banco Central encerra ciclo de elevações da Selic em 14,75% ao ano, mas cortes só no fim do primeiro trimestre de 2026, segundo Ana Madeira, economista-chefe do Morgan Stanley.

Madeira afirmou à Reuters que as recentes mensagens do BC indicam intenção de manter a Selic no “higher for longer”.

Ela destacou que, mesmo assim, o mercado espera cortes antes do final do ano, o que resulta em ajustes de precificação pela curva de juros.

Atualmente, a curva indica:

  • Manutenção da Selic em 14,75% até junho;
  • Probabilidade dividida entre corte e manutenção em dezembro;
  • Chance maior de corte de 25 pontos-base já na primeira reunião de 2026.

O relatório Focus aponta que economistas veem primeiro corte apenas em 2026.

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, enfatizou a importância de cautela na condução da política monetária, evitando movimentos bruscos.

Madeira mencionou que não haverá cortes antes de 2026, o que representa um período mais longo do que em ciclos anteriores.

A previsão do Morgan Stanley para o PIB é de 2,3% em 2025, impulsionada por um mercado de trabalho robusto.

Contudo, a inflação deve permanecer alta, com projeções de 5,6% em 2025 e 4,4% em 2026, superando a meta do BC de 3%.

Essa situação indica que a margem para cortes da Selic é limitada.

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