BBI recomenda seleção cautelosa no setor de petróleo, mas reforça otimismo com Brasil
Bradesco BBI recomenda cautela no setor de Óleo & Gás brasileiro, priorizando empresas de ciclo longo. Expectativas de crescimento e ajustes regulatórios são destacados como fatores cruciais para o desempenho das companhias no médio e longo prazos.
Bradesco BBI recomenda abordagem seletiva no setor de Óleo & Gás no Brasil, apesar do otimismo com mercados emergentes e o Brasil, impulsionado pela desaceleração dos EUA e potencial de atrair capital.
A instituição sugere priorizar empresas de ciclo longo, mais resilientes, ao invés de projetos de ciclo curto como shale e onshore.
A análise destaca três principais recomendações:
- Vibra (VBBR3) - preço-alvo de R$ 28
- PRIO (PRIO3) - preço-alvo de R$ 49
- Petrobras (PETR4) - preço-alvo de US$ 14 para ADR PBR
O BBI vê recuperação gradual da Petrobras após resultados abaixo do esperado, com leilões de energia térmica e revisão tarifária nos gasodutos potencialmente melhorando resultados.
No upstream, a produção deve atingir 2,3 milhões de barris por dia, com custo de lifting reduzido para cerca de US$ 6,50. A empresa planeja uma postura disciplinada em leilões.
A Vibra planeja aumentar sua participação de mercado, mantendo a meta de lucratividade em R$ 175 por metro cúbico.
Uma reforma tributária do etanol pode impulsionar resultados em maio. Apesar da regulamentação de CBios entrar em vigor apenas em 2026, um grande player já adquiriu R$ 300 milhões em créditos.
Investimentos devem diminuir temporariamente em 2025, com um aumento esperado no quarto trimestre. O gasoduto Tiê está previsto para operar no terceiro trimestre, aumentando o EBITDA em 5%.
No longo prazo, a empresa busca reduzir custos de capital com novas tecnologias. O ambiente para spreads permanece incerto, com previsões de consumo de caixa nos próximos anos.
A aprovação de medidas antidumping e a redução da alíquota do REIQ podem impactar significativamente o EBITDA no futuro.