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Bastidores: tarifa de Trump garante "cavalo de pau" na popularidade de Lula e Pix é nova trincheira

O aumento na popularidade de Lula é impulsionado pela defesa da soberania do Brasil frente ao tarifaço de Trump. O governo busca unir eleitores de diferentes setores através de medidas fiscais e comunicação estratégica.

Pesquisa interna da Secom revela aumento na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após crise em fevereiro.

A mudança de percepção é atribuída à reação de Lula ao tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Estratégia de comunicação do governo garante isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, financiada por tributos dos mais ricos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a taxação miraria "moradores de cobertura" e "super ricos".

A proposta foi aprovada em comissão da Câmara e deve ser votada em plenário em agosto, após recesso.

Essa ação é crucial para o cenário eleitoral de 2026, visando aumentar a popularidade de Lula nas pesquisas para o próximo ano.

A defesa da soberania nacional será central na estratégia do governo para ampliar apoio entre eleitores de centro, responsabilizando Jair Bolsonaro e seus filhos pela pressão de Trump.

Auxiliares de Lula afirmaram: "A defesa da soberania une 33% da esquerda com 33% do centro, e o Brasil não aceita intromissão".

Investigação dos EUA sobre práticas comerciais do Brasil, especialmente relacionadas ao Pix, foi desencadeada por preocupações de empresas americanas sobre concorrência desleal.

O governo Trump, segundo Lula, busca acenar para seus eleitores conservadores, especialmente produtores rurais interessados em exportar etanol para o Brasil.

O ministro Rui Costa respondeu à investigação, ironizando a preocupação dos EUA com a 25 de Março e defendendo o Pix como aceito pela população e mercado financeiro.

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