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Barroso vota contra afastar ministros e PGR do caso do golpe

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, rejeitou pedidos de suspeição contra ministros e procurador geral no julgamento sobre o golpe de Estado. A votação prossegue até a terça-feira, com 9 ministros ainda aguardando para se pronunciar.

Presidente do STF, Luís Roberto Barroso, votou em 14 de abril de 2025, para negar afastamento dos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e do procurador Paulo Gonet do julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado.

A votação se estenderá até 15 de abril.

Barroso argumentou que a defesa de Filipe Martins perdeu o prazo regimental de 5 dias para protocolar a ação de suspeição e incompetência dos integrantes do Judiciário.

Ele destacou que os advogados tinham conhecimento dos fatos do inquérito desde 9 de agosto de 2024, mas só apresentaram os pedidos em 10 de março de 2025.

Além disso, mencionou que, mesmo se no prazo, os pedidos seriam rejeitados por serem genéricos e não demonstrarem a imparcialidade do julgador.

O STF já havia decidido, antes, que Moraes, Zanin e Dino poderiam participar do julgamento, e quanto a Gonet, Barroso afirmou que o recurso não é adequado para contestar a atuação do procurador, alegando ausência de razão jurídica.

Até o momento, o voto de Barroso foi acompanhado pelo ministro Edson Fachin. O plenário, com 11 ministros, ainda espera os votos dos 9 magistrados restantes.

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