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Banqueiros suspeitos de desviar fortunas de clientes para paraíso fiscal têm quase meio bi bloqueado

Operação Floresta Devastada investiga desvio de recursos em esquemas de lavagem de dinheiro e fraudes. Justiça determina o sequestro de até R$ 469 milhões em bens dos acusados, incluindo banqueiros e executivos do Grupo Brickell.

Polícia Civil de São Paulo deflagra operação contra banqueiros e executivos por desvio de dinheiro de clientes para uma offshore em Belize.

Principal alvo: Nelson Nogueira Pinheiro, do Grupo Brickell, investigado por estelionato, fraudes societárias, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A Justiça determinou o sequestro de até R$ 469 milhões e autorizações para buscas em nove endereços em São Paulo e São Bernardo do Campo. Itens apreendidos: obras de arte, joias, dinheiro e dispositivos eletrônicos.

O juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner mencionou a necessidade da operação para “alcançar a verdade real dos fatos”. O inquérito foi instaurado há dois anos.

Recursos do FPB Bank, do Grupo Brickell, foram desviados para a empresa Infiniti Investment em Belize sem autorização dos investidores.

Investigação aponta esquema sistemático de fraudes usando empresas offshore para ocultar patrimônio. Nelson Pinheiro mantém padrão de vida luxuoso, possivelmente financiado com recursos ilícitos.

Outros executivos, incluindo Celina Daiub Pirondi Tedesco e Elisabeth Costa Lima, também estão sob investigação.

A operação resultou na apreensão de R$ 469,098 milhões vinculados a 39 pessoas e arresto de 18 imóveis. A Brickell Participações S.A. está envolvida em indícios de fraude e ocultação patrimonial.

Nota: Nelson Pinheiro não está mais vinculado ao Banco Pine desde 2005, e o irmão Noberto permanece à disposição das autoridades.

O Estadão busca manifestação dos envolvidos.

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