Bancos privados cobram mais, diz Haddad sobre Crédito do Trabalhador
Haddad destaca diferença entre juros de bancos privados e públicos no Crédito do Trabalhador. O programa, que permite empréstimos com desconto em folha, já gera implicações na economia e nas finanças dos trabalhadores.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que bancos privados cobram juros mais altos no programa Crédito do Trabalhador do que instituições públicas, com uma média de 2,5% no Banco do Brasil e Caixa.
Haddad destacou a possibilidade de portabilidade das dívidas, permitindo que clientes troquem créditos caros por opções com taxas menores.
O programa é direcionado a funcionários com vínculo à CLT, permitindo empréstimos com parcelas descontadas dos salários. Essa iniciativa substitui o antigo consignado privado.
Apesar de ajudar a aquecer a economia, o Banco Central tem aumentado os juros para controlar a inflação, resultando em um crédito mais caro.
- Taxa média de juros: 3,94% ao mês em abril, o maior patamar histórico.
- Vantagens: Uso de 10% do saldo do FGTS como garantia e multa rescisória em caso de demissão.
- Anúncio: Lançado em 12 de março, ofertas começaram em 21 de março.
- Crescimento do crédito: De R$ 41,18 bilhões em fevereiro para R$ 46,29 bilhões em abril.
O Ministério do Trabalho informou que o programa evitou empréstimos com juros altos, enquanto a taxa do rotativo do cartão é de 15,15% ao mês.
A taxa média do Crédito do Trabalhador caiu de 4,35% para 3,43% ao mês até 29 de maio, mas ainda supera a média de 2,90% do consignado.
Marinho, do Ministério do Trabalho, afirmou que o governo busca reduzir as taxas, mas que o programa está em fase de implementação.