Bancos perdem US$ 700 bi em valor de mercado em uma semana com tarifas de Trump
As quedas acentuadas nas ações bancárias refletem o crescente temor de recessão devido à guerra comercial e ao impacto nas operações bancárias globais. Os investidores estão cada vez mais preocupados com a capacidade dos bancos de enfrentar a incerteza econômica e os riscos de crédito associados.
Valor de mercado do HSBC cai quase US$ 30 bilhões devido ao temor de impacto da guerra comercial na Ásia.
A diferença entre o valor real das ações do HSBC e a estimativa dos analistas no Goldman Sachs
atingiu o maior patamar em pelo menos uma década.
O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, alertou que o banco planeja acumular lucros
ao invés de devolvê-los aos acionistas, citando “muitos riscos” para a economia global.
Mais de US$ 700 bilhões em valor de mercado foram eliminados de principais ações bancárias em uma semana.
As ações financeiras estão entre as mais afetadas pela venda do S&P 500.
Analistas dizem que o foco está na questão do crédito e na preparação dos bancos para uma recessão.
Os chefes de bancos se reuniram para discutir os efeitos das tarifas na economia global.
HSBC e Standard Chartered estão entre os mais vulneráveis à guerra comercial, segundo a Bloomberg Intelligence.
A receita do Standard Chartered, com foco na Ásia, pode estar em risco devido às tarifas de Trump.
As tarifas podem desacelerar o PIB regional com impactos severos.
Economistas preveem uma possível recessão nos EUA devido à inflação e tarifas, o que pode afetar
os balanços patrimoniais dos grandes bancos como JPMorgan e Bank of America.
Os bancos terão a primeira chance de justificar os preços de suas ações na temporada de lucros na sexta-feira.
JPMorgan e Wells Fargo devem apresentar aumento nas baixas líquidas.
As incertezas nas políticas comerciais impactam negativamente os bancos de investimento como Goldman Sachs e Morgan Stanley,
que têm uma maior proporção de receita dessa área.
Analistas do Morgan Stanley rebaixaram a perspectiva das ações do Goldman devido aos riscos de recessão.