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Bancos mantêm plano por controle da Braskem apesar de ofensiva de Tanure

Bancos continuam firmes em plano de controlar a Braskem, apesar do interesse de Nelson Tanure. Discussões sobre a gestão do controle da petroquímica estão em andamento, com foco na recuperação de valor e transição de gestoras.

Bancos da Novonor não desistem de controle da Braskem

Os bancos credores da Novonor (antigo grupo Odebrecht) permanecem firmes em seu plano para assumir as ações da Braskem, mesmo após o interesse do empresário Nelson Tanure em adquirir uma fatia de controle na petroquímica.

Um acordo de exclusividade foi anunciado pela Braskem, que trouxe Tanure para as negociações. No entanto, uma fonte afirma que “os bancos não deram exclusividade a ninguém” e as conversas continuam.

A proposta de Tanure inclui um aporte de US$ 70 milhões e garantias de 3,5% a 5% das ações da Braskem, o que desencadeou desconforto entre credores, já que a Novonor sempre hesitou em se desfazer da empresa.

A dívida total da Novonor com os bancos atinge R$ 19 bilhões, enquanto a empresa vale aproximadamente R$ 9 bilhões na Bolsa. As ações da Braskem subiram quase 10% após a notícia de Tanure.

Os bancos, incluindo Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e BNDES, estão trabalhando na substituição da gestora do Fundo de Investimento em Participação (FIP), com a IG4 sendo a favorita para gerenciar a participação dos bancos na Braskem.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, enfatizou a importância da Braskem e a necessidade de abordar questões societárias. Se Tanure vencer as negociações, a próxima etapa envolverá a Petrobras em busca de co-controle.

Os bancos e as gestoras procuradas não comentaram sobre o assunto.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ em 27/05/2025, às 15:29.

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