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Bancos investem na corrida da hiperpersonalização

A transformação do setor bancário está sendo impulsionada pela hiperpersonalização e pelo uso intensivo de inteligência artificial. Em 2024, as transações digitais cresceram significativamente, destacando a necessidade de adaptação das instituições financeiras às novas demandas dos clientes.

O futuro dos bancos está se moldando na palma das mãos dos clientes, marcado pela hiperpersonalização de produtos e serviços. A inteligência artificial e a IA generativa (GenIA) tornaram-se essenciais na evolução das instituições financeiras.

Em 2024, 75% das transações bancárias foram realizadas por meio de operações virtuais, um aumento significativo em relação a 2020. A pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), realizada pela Deloitte, destaca a importância da inovação no setor.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, apresentou a agenda de inovação do BC, incluindo o Pix 2.0, durante a Febraban Tech. A tecnologia como pilar estratégico resultou em um aumento de 13% nos investimentos, totalizando R$ 47,8 bilhões. Com a adoção de IA, a eficiência nos processos cresceu 11,4% em média.

O Pix experienciou um aumento de 69%, totalizando 1,3 bilhão de transações. Galípolo destacou novas funcionalidades, como o Pix automático e o parcelado, que devem incluir 60 milhões de pessoas sem acesso a cartão de crédito.

A implementação do Pix 2.0 também fortalecerá a segurança, permitindo a contestação de transações fraudulentas. Galípolo enfatizou a necessidade de atualização das ferramentas do BC para regular o setor, que agora inclui tanto bancos tradicionais quanto fintechs.

Os grandes bancos estão investindo em tecnologia para se manterem competitivos, como o Banco do Brasil, que visa oferecer “um banco para cada cliente”. Há um esforço contínuo em treinamento e desenvolvimento para aprimorar serviços e atender às novas demandas.

Outros bancos, como Bradesco, Itaú e Santander, estão colaborando com universidades e focando em IA e computação quântica. O Itaú, por exemplo, já migrou 12 milhões de clientes para seu novo “superApp”, demonstrando a transformação do banco transacional para um banco consultivo.

“A inovação é o novo normal”, destacou Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú, reafirmando a importância de acompanhar a velocidade das mudanças do mercado e adaptar os serviços às expectativas dos clientes.

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