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Bancos fazem consulta a escritórios de advocacia dos EUA para avaliar risco de sanções ao Brasil

Instituições financeiras buscam assessoria jurídica nos EUA para se prepararem para possíveis sanções do governo Trump. A apreensão cresce com a iminência de uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros e a investigação comercial envolvendo o Pix.

Bancos e instituições financeiras estão buscando orientação de escritórios de advocacia nos EUA para se preparar para possíveis sanções do governo Trump à indústria financeira brasileira.

Uma das preocupações é com sanções individuais a bancos que operam no Brasil e a proibição de transações bancárias com instituições norte-americanas, como operações de câmbio.

As consultas jurídicas visam entender os impactos de uma escalada da crise e uma possível sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

Um executivo afirmou que é natural traçar um plano de contingência para o pior cenário, considerando as repercussões para autoridades e seus familiares que podem perder o visto para os EUA.

No último anúncio do governo Trump, houve a proibição da entrada do ministro Alexandre de Moraes do STF e de seus aliados nos EUA.

O setor bancário está se preparando, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou planos de contingência após as ameaças de sobretaxa.

Os representantes da indústria consideram improvável uma trava no Swift, sistema que facilita transações bancárias internacionais.

A apreensão aumentou com a investigação comercial dos EUA contra o Brasil, que inclui o Pix como prática supostamente desleal em serviços de pagamentos eletrônicos.

A Febraban defendeu o Pix como uma infraestrutura pública de pagamento e afirmou que não há restrições para novos participantes. O órgão não se pronunciará sobre possíveis impactos das sanções.

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