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Bancos de Wall Street arrecadam US$ 37 bi no primeiro trimestre com boom de negociações sob Trump

Bancos de Wall Street registram receitas recordes em negociações de ações, impulsionadas pela volatilidade do mercado e expectativas incertas. Apesar do crescimento, a atividade de banco de investimento permanece contida devido à incerteza econômica.

Wall Street reporta lucros recordes: No primeiro trimestre, os cinco maiores bancos arrecadaram quase US$ 37 bilhões (R$ 218 bi) em receitas, impulsionados por movimentações no mercado de ações.

Bancos em evidência: JPMorgan Chase, Goldman Sachs, Morgan Stanley, Bank of America e Citigroup registraram o melhor desempenho em mais de uma década, superando os desafios pós-crise financeira.

Impacto do governo Trump: O segundo mandato trouxe incerteza econômica, afetando tarifas e gerando oscilações e oportunidades no mercado.

Resultados de negociação: As receitas com negociações de ações aumentaram para US$ 16 bilhões (R$ 94,2 bi), 34% a mais que o ano anterior. Todos os bancos reportaram recordes nessa área.

Receitas de renda fixa: Também subiram 6%, atingindo cerca de US$ 21 bilhões (R$ 123,7 bi), o maior valor desde o início da pandemia.

Resultados por banco:

  • Citigroup: lucros de US$ 4,1 bilhões (R$ 24,1 bi), +20%.
  • Bank of America: lucros de US$ 7,4 bilhões (R$ 41,8 bi), +11%.
  • Goldman Sachs: US$ 4,2 bilhões (R$ 24,7 bi) de receitas em ações.
  • Morgan Stanley: ganhos de 45%, se aproximando do Goldman Sachs.
  • JPMorgan: liderou com US$ 9,7 bilhões (R$ 57,1 bi) em receitas totais.

Mudanças na estratégia: Após a crise de 2008, os bancos se afastaram da negociação proprietária e focaram em facilitar negócios para clientes.

Volatilidade do mercado: Beneficiou as receitas, mas também restringiu o banco de investimento, frustrando expectativas de fusões e aquisições.

Atividade restrita: Em meio à incerteza das tarifas comerciais, executivos advertiram que isso pode manter compradores e vendedores afastados.

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