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Banco Pine, Ducoco, Brickell: Conheça os negócios da família de banqueiros alvos de operação em SP

Polícia Civil de São Paulo investiga desvio de recursos na MRCP Participações, envolvendo a influente família Pinheiro. Mandados de busca e apreensão visam bens de até R$ 500 milhões dos irmãos acusados.

Operação "Floresta Devastada" da Polícia Civil de São Paulo mira a família Pinheiro, do Ceará, com foco em três irmãos: Nelson Nogueira Pinheiro, Noberto Nogueira Pinheiro e Jaime Nogueira Pinheiro Filho.

Os irmãos são sócios da MRCP Participações S/A, acusada de desvio de dinheiro de clientes. A Justiça autorizou a apreensão de bens até R$ 500 milhões e emitiu 11 mandados de busca em nove endereços.

A investigação teve início em 2023, após um juiz ordenar a apuração de uma suspeita de fraude na recuperação extrajudicial da Brickell Participações, de Nelson Pinheiro. Esta recuperação foi revogada em 2022.

O caso remonta a 2016, quando surgiram acusações sobre um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o FPB Bank, supostamente operando clandestinamente no Brasil. Clientes do banco tentaram sacar seus fundos, apenas para descobrir que suas contas estavam vazias.

Os credores alegam que mais de R$ 100 milhões foram desviados para uma offshore chamada Infiniti. Os recursos podem ter sido transferidos para paraísos fiscais como Belize e Ilhas Virgens Britânicas.

A Brickell Participações, que controlava a Brickell Financeira, foi declarada falida em 2024. Outro negócio da família, o Banco Pine, é controlado por Noberto e destaca sua tradição no mercado financeiro.

A defesa dos irmãos não comentou sobre a operação, enquanto o Banco Pine afirma que não há vínculos com Nelson desde 2005. Noberto Pinheiro permanece disponível para esclarecimentos.

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