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Banco do Brics: 'Tarifas estão sendo usadas como ferramentas de subordinação política', diz Dilma Rousseff

Dilma Rousseff destaca a importância da parceria entre países emergentes para enfrentar desafios geopolíticos e promover o desenvolvimento sustentável. Durante o 10º encontro anual do NDB, ela critica o uso de tarifas e sanções como ferramentas de subordinação política.

Transformações geopolíticas fazem com que tarifas e sanções sejam usadas como "ferramentas de subordinação política", afirma Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).

Ela abriu o 10º encontro anual do NDB, que reúne países emergentes, como Brasil, Índia, China, África do Sul e Rússia, nesta sexta-feira no Rio de Janeiro.

O NDB visa enfrentar o grupo G7, que detém grande parte da riqueza mundial.

Dilma, sem citar Donald Trump, destacou que o mundo está “mais fragmentado, mais desigual e mais exposto a crises sobrepostas”, e que o multilateralismo está sob pressão:

  • Recursos financeiros como tarifas e sanções estão sendo utilizados de forma unilateral.
  • A instituição busca provar que existem diversas maneiras de promover desenvolvimento.
  • A reestruturação das cadeias produtivas globais exige mais cooperação.

Ela ressaltou que o NDB foi criado sob a ideia de que os países do Sul Global, incluindo os BRICS, têm o direito de definir seus próprios caminhos de desenvolvimento.

O tema deste ano é "Impulsionando o Desenvolvimento, promovendo inovação, cooperação e impacto por meio de um banco multilateral de desenvolvimento para o Sul Global".

Na cerimônia, participaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros das Finanças dos países membros e autoridades do Rio de Janeiro.

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