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Balanço ético pretende ouvir cidadãos de todos os continentes

Ministra do Meio Ambiente destaca a importância de uma reflexão ética nas negociações climáticas durante o lançamento do Balanço Ético Global. O projeto visa envolver diversas vozes da sociedade civil para enfrentar a emergência climática e promover ações alinhadas às metas do Acordo de Paris.

Ministra Marina Silva destaca a importância da ética nas negociações climáticas ao lançar o Balanço Ético Global (BEG) com a ONU e a presidência da COP30.

A proposta visa refletir sobre a mudança necessária antes que a realidade nos transforme. Silva ressalta a urgência das questões climáticas e a necessidade de reavaliar o comportamento humano.

O BEG é o quarto círculo criado pela presidência da COP30 e busca mobilizar a sociedade e assegurar a implementação de decisões climáticas. A ministra afirmou que as ações até agora são insuficientes.

O balanço incluirá seis Diálogos Regionais em várias partes do mundo, começando em Londres na próxima semana, com a liderança de Mary Robinson. Os diálogos produzirão relatórios que serão apresentados na pré-COP em outubro.

Antonio Patriota, embaixador do Brasil no Reino Unido, enfatizou a importância das decisões éticas em tempos de incerteza, afirmando que negar o aquecimento global é antiético.

Em resposta a questionamentos sobre a contradição do Brasil sediar a COP30 enquanto leiloa concessões de petróleo, Silva afirmou que o BEG abordará esses temas contraditórios, refletindo os desafios éticos da emergência climática.

O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, explicou a criação do BEG para incluir novas dimensões na discussão da crise climática.

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