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Baixa representação de Israel no funeral do papa segue declínio nas relações

Israel enviará embaixador ao funeral do papa Francisco, evidenciando a deterioração das relações com o Vaticano. A decisão reflete tensões recentes e a exclusão de uma mensagem de condolências nas redes sociais.

Funeral do Papa Francisco acontece no sábado, com a maioria das nações enviando chefes de Estado. Israel se fará representar apenas por seu embaixador no Vaticano, Yaron Sideman.

A decisão reflete a deterioração das relações entre Israel e o Vaticano desde o início da guerra em Gaza em 2023, segundo diplomatas.

Após a morte de Francisco, uma mensagem de condolências publicada pela conta oficial do governo israelense foi apagada sem explicação. O governo afirmou que foi um erro.

No funeral de João Paulo II, em 2005, Israel enviou uma delegação presidencial.

As relações entre o Vaticano e Israel têm se deteriorado desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Cerca de 1.200 israelenses morreram, enquanto mais de 50.000 palestinos morreram em Gaza até o momento, segundo autoridades locais.

Uma polêmica surgiu sobre o uso da palavra “genocídio” pelo papa em relação aos eventos em Gaza, o que o Vaticano nega. Francisco se encontrou com parentes de reféns israelenses e criticou a resposta militar de Israel.

O arcebispo Paul Gallagher chamou a atenção do embaixador israelense por suas queixas públicas, enquanto o rabino-chefe de Roma, Riccardo Di Segni, descreveu a situação humanitária em Gaza como “vergonhosa”.

Di Segni também prestou homenagem ao papa na capela vaticana e planeja comparecer ao funeral, apesar do Shabat.

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