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Azul diz que seu processo é diferente de outras reestruturações de aéreas na América Latina

Azul busca reestruturação financeira com apoio de US$ 1,6 bilhão em financiamento, visando eliminar mais de US$ 2 bilhões em dívidas. A companhia contará com a participação das aéreas American Airlines e United Airlines como parceiras estratégicas no processo.

A Azul anunciou um pedido de Chapter 11, equivalente à recuperação judicial nos EUA, em 28 de setembro de 2023.

A companhia destaca que sua situação é diferente de outras reestruturações de aéreas na América Latina, pois já garantiu um financiamento na modalidade DIP de aproximadamente US$ 1,6 bilhão.

Esse montante servirá para:

  • Pagar parte da dívida existente;
  • Oferecer cerca de US$ 670 milhões para reforçar a liquidez durante e após o processo.

Os parceiros financeiros incluem as aéreas United e American Airlines, que se tornarão sócias da Azul. Os detalhes da participação ainda não estão definidos.

O CEO da Azul, John Rodgerson, expressou gratidão pelo apoio dos bondholders e reforçou a importância do suporte na otimização da frota e na saúde financeira da empresa.

Historicamente, Rodgerson se opunha ao Chapter 11, mas a situação financeira da companhia se agravou, levando a essa decisão. A Azul planeja:

  • Amortizar o DIP com recursos de uma oferta de subscrição de ações de até US$ 650 milhões;
  • Possível investimento adicional de até US$ 300 milhões das parceiras.

Assim, a empresa estima eliminar mais de US$ 2 bilhões em dívidas.

Executivos da American Airlines, AerCap e United Airlines expressaram confiança no processo e no futuro fortalecido da Azul.

O Conselho de Administração da Azul aprovou a criação de um comitê independente para tratar dos assuntos relacionados ao Chapter 11, composto por três membros independentes.

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