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Azul (AZUL4) despenca 70% no ano e pode renovar mínima histórica após RJ nos EUA

A Azul continua a enfrentar uma forte desvalorização nas ações, acumulando perdas significativas em maio e no ano. O pedido de recuperação judicial nos EUA e a remoção das ações de índices da B3 intensificam a pressão vendedora sobre o papel.

Ações da Azul (AZUL4) seguem em baixa e podem encerrar a semana com a sexta perda consecutiva, refletindo uma forte aversão a risco.

Em maio, a desvalorização acumulada é de -29,93% e, em 2025, já chega a -70,90%. Um fator negativo adicional foi o pedido de recuperação judicial nos EUA, que levou a B3 a retirar as AZUL4 de seus índices.

No gráfico semanal, as ações estão abaixo das médias móveis, indicando um forte movimento vendedora. Caso percam a mínima da semana (R$ 0,94), pode haver novas mínimas históricas.

No gráfico diário, o Índice de Força Relativa (IFR-14) está em 23,68, sinalizando survenda, mas sem reação visível. Para não intensificar as quedas, é necessário romper a região das médias (R$ 1,10 a R$ 1,25).

  • Resistências: R$ 1,49 e R$ 1,76; alvos de longo prazo: R$ 2,00 e R$ 2,90.
  • Suportes: R$ 0,90, R$ 0,84, com possíveis extensões para R$ 0,77, R$ 0,65 e R$ 0,60.

A tendência de baixa no médio/longo prazo se mantém sem sinal de reversão. A perda da mínima semanal (R$ 0,94) pode acelerar a queda para R$ 0,86 e, em alguns cenários, até R$ 0,42. Para uma mudança no cenário, o papel precisaria romper a máxima atual (R$ 1,15).

Objetivos de alta: R$ 1,31, R$ 1,50, e no cenário mais otimista, R$ 3,08.

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