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Azul (AZUL4): como ficam a empresa e as ações após recuperação judicial nos EUA?

A Azul inicia recuperação judicial nos EUA para reorganizar suas finanças enquanto mantém operações. Analistas indicam que, apesar da continuidade dos voos, as ações da companhia podem sofrer impactadas pela liquidez no mercado.

A Azul anunciou nesta quarta-feira (28) o início de um processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, utilizando o Chapter 11 da Lei de Falências americana. Analistas indicam que as ações da companhia aérea podem sofrer impactos, mas há pontos positivos.

O que é o Chapter 11?

É um processo legal que permite às companhias levantarem capital, reestruturarem finanças e fortalecerem operações, enquanto operam normalmente. Este mecanismo oferece um “respiro financeiro” para reorganização de dívidas com o apoio da Justiça.

Consequentemente, os voos da Azul devem continuar e a empresa seguirá funcionando.

Impacto nas ações

As ações da Azul podem sofrer queda, pois a B3 pode excluir seus papéis do Ibovespa. Fundos que não podem ter ações de empresas em recuperação judicial terão que vendê-las. Segundo Marco Saravalle, estrategista da MSX Invest, "as ações devem cair por conta da liquidez".

"A B3 deve se pronunciar, mas ainda não há informação disponível sobre o que ocorrerá", afirma Saravalle.

Histórico

  • No início do ano passado, a B3 excluiu as ações da Gol (GOLL4) de seus índices devido a um pedido de Chapter 11.

Perfil dos investidores

A Azul possui acionistas com perfil mais agressivo. A volatilidade das ações é esperada. Para alguns, o processo de recuperação pode não ser motivo para venda.

Em uma perspectiva de médio e longo prazo, o processo demonstra que a companhia está negociando com credores e “ganhando fôlego” para se reerguer.

No curto prazo, as ações devem sofrer com pressão vendedora.

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