Aversão ao risco beneficia fundo de renda fixa
Fundos de renda fixa ajustam estratégias para se adaptar ao fim do ciclo de alta da Selic. Gestores buscam oportunidades em ativos prefixados e crédito privado à medida que expectativas de quedas de juros se consolidam.
Fundos de renda fixa adaptam estratégias devido à volatilidade econômica e ao ajuste fiscal nos últimos três anos.
Após o ciclo de alta da Selic, especialistas como Rafael Ribeiro da Silva (Bradesco Asset) apontam que fundos de renda fixa DI, ativa e juro real passaram a ter gestão estrutural, aumentando a alocação em ativos prefixados.
Guilherme D’Aurea (Santander Asset) destaca que a fortaleza dos fundos foi evitar perdas por risco de crédito, priorizando títulos de menor risco como crédito High Grade.
Fernando Cavallete (Itaú Asset Management) confirma que o fundo WM IMA geral é majoritariamente alocado em títulos públicos, utilizando o mercado futuro para captar oportunidades.
A Caixa Asset mantém títulos pós-fixados nos fundos DI, com 40% em crédito privado e 60% em ativos soberanos no Fundo Caixa TOP Private. A estratégia para fundos ativos se concentra em investimentos táticos.
Com a expectativa de queda da Selic, as alocações devem migrar de ativos pós-fixados para prefixados, apontando para uma melhor performance em 2025 e 2026 segundo Humberto Magalhães (Caixa Asset).