Autoridade eleitoral do Equador refuta denúncia de fraude de candidata presidencial
Candidata Luisa González não reconhece resultado da eleição e pede recontagem de votos. Conselho Nacional Eleitoral garante que processo foi transparente e sem irregularidades.
Conselho Nacional Eleitoral do Equador rejeitou, nesta terça-feira, 15, a denúncia de fraude feita pela candidata esquerdista Luisa González, após a reeleição do presidente Daniel Noboa.
No segundo turno, com 99,3% das urnas apuradas, Noboa obteve 55,6% dos votos, enquanto González recebeu 44,4%. A candidata, afilhada política do ex-presidente Rafael Correa, não reconheceu o resultado e anunciou que pedirá a recontagem dos votos.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que González não formalizou esta solicitação. A presidente do CNE, Diana Atamaint, afirmou que o processo foi "totalmente transparente" e que não há indícios de fraude.
Observadores da OEA e da União Europeia confirmaram a ausência de irregularidades. Noboa recebeu congratulações de líderes internacionais, incluindo os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos EUA, Donald Trump.
Atamaint ainda comentou que, até o momento, não havia petições em nível nacional para revisão de atas.
O CNE publicará resultados definitivos em breve, com a posse de Noboa marcada para 24 de maio, governando até 2029.
Desde que assumiu em novembro de 2023, Noboa enfrenta desafios como a violência do narcotráfico e uma crise econômica. A taxa de homicídios em 2023 foi de 47 por 100.000 habitantes, a mais alta da América Latina, mas caiu para 38 em 2024. Em 2025, o início do ano foi marcado por um homicídio por hora em janeiro e fevereiro.