Austrália rejeita parceria com a China para atuar contra os EUA
Austrália opta por negociar com os Estados Unidos em vez de se aliar à China para combater tarifas. O primeiro-ministro afirma que o foco está em oportunidades de exportação que não envolvam os americanos.
A Austrália rejeitou uma proposta de parceria da China contra tarifas impostas pelos Estados Unidos.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, e o vice-premiê, Richard Marles, afirmaram que a Austrália prefere "falar por si só".
O embaixador chinês na Austrália, Xiao Qian, defendeu que uma resistência conjunta poderia deter o "comportamento hegemônico" dos EUA.
No entanto, Marles destacou que o foco é nos "interesses nacionais" da Austrália, não em um vínculo com a China.
Albanese declarou que a relação com a China é crucial, mas a prioridade é buscar oportunidades de exportação fora dos EUA. Ele mencionou: "Oitenta por cento do comércio não envolve os Estados Unidos".
A Austrália busca negociar as tarifas americanas, ao invés de retaliar como a China. Recentemente, Donald Trump anunciou "tarifas recíprocas" de 10% para a Austrália, enquanto a tarifa para a China foi elevada para 125%.