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Ausência de Trump fez bem ao G7, diz cientista político

A ausência de Trump na cúpula permitiu uma maior colaboração entre os países do G7, evitando conflitos internos. Especialistas ressaltam que a dinâmica do grupo se alterou com a liderança de Biden, promovendo convergência entre os aliados.

51ª Cúpula do G7 encerra-se em 17 de junho de 2025, sem a presença do presidente dos EUA, Donald Trump.

Trump deixou a cúpula um dia antes, em 16 de junho, devido ao conflito entre Israel e Irã. A ausência dele permitiu uma atuação em bloco dos demais países participantes.

Segundo o especialista em Relações Internacionais, Gunther Rudzit, a falta de Trump facilitou as discussões e evitou uma “fratura exposta” como nas cúpulas anteriores. Ele ressaltou que as discordâncias públicas foram minimizadas.

O G7, formado pelas sete economias mais industrializadas, foi fundado nos anos 1970 e sua importância se manteve, apesar das tensões geradas pela presidência de Trump. Rudzit afirmou que o “Ocidente raiz” conseguiu avançar sem o presidente, com apoio de países como Austrália e Coreia do Sul, que participaram como convidados.

Rudzit discorda da tese de que o G7 está enfraquecido em comparação ao G20, defendendo que o grupo das sete nações possui uma “convergência de valores” mais forte. Ele destacou que, ao contrário do G20, o G7 tem conseguido apoiar Kiev na guerra contra a Rússia.

Embora o G7 tenha uma influência militar significativa, Rudzit acredita que a capacidade de resolução de conflitos é limitada. Ele conclui que, devido à instabilidade de Trump, o panorama para acordos comerciais entre EUA e aliados permanece incerto.

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