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Ausência de Trump expõe enfraquecimento do G7, diz especialista

Cúpula do G7 é marcada por ausência de Trump, limitando debates cruciais sobre comércio e transição energética. Especialistas apontam que o grupo enfrenta um enfraquecimento em sua relevância global, especialmente diante do crescimento do G20.

A 51ª Cúpula do G7 foi encerrada em 17 de junho de 2025, sem a presença do presidente dos EUA, Donald Trump, o que esvaziou as negociações comerciais.

Trump voltou aos EUA em 16 de junho devido ao conflito entre Israel e Irã. Segundo Vito Villar, especialista em Comércio Internacional, sua ausência "cortou pela metade as conversas" na cúpula.

Villar destacou que o G7 tem diminuído sua influência com o crescimento do G20, que é mais amplo e equilibrado. Ele observou que o G7, anteriormente um fórum econômico, tem se concentrado mais nas questões políticas, como a guerra entre Rússia e Ucrânia.

A participação de Putin poderia, segundo Villar, melhorar o diálogo, mas não reverteria a invasão da Ucrânia. A ausência de Trump comprometeu a importância da cúpula no Canadá, já que ele era central nas negociações de acordos bilaterais.

O Reino Unido já firmou um tratado no único dia de Trump na cúpula, e sua saída antes do esperado atrasou discussões sobre tarifas e a transição energética.

Villar concorda que o G7 perdeu relevância frente ao G20, com menos "densidade humana e econômica". Ele observa que o contexto global mudou desde a fundação do G7 nos anos 1970, com muitas nações desenvolvidas fora do grupo.

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