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Aumento do IOF deixa remessas e compras no exterior mais caras: entenda o que muda no imposto e o impacto disso na economia

Governo anuncia congelamento de R$ 31,3 bilhões no orçamento e mudanças nas alíquotas do IOF para equilibrar contas públicas. Medidas geram reações no mercado financeiro e ajustes em investimentos no exterior.

Governo federal anuncia medidas para equilibrar contas públicas

No dia 22 de maio, o governo fez dois anúncios importantes: um corte de gastos e um aumento na arrecadação.

Corte de gastos: Um congelamento de R$ 31,3 bilhões no orçamento de 2025 foi decidido, mas os detalhes ainda serão informados na próxima semana.

Aumento na arrecadação: Mudanças nas alíquotas do IOF (imposto sobre operações financeiras) visam um reforço de R$ 20,5 bilhões em 2025 e de R$ 41 bilhões em 2026. Isso tornará compras no exterior mais caras a partir de 23 de maio.

Entretanto, uma alíquota planejada de 3,5% sobre aplicações em fundos no exterior foi revogada após críticas do mercado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que a mudança evitou especulações sobre controle de capitais.

Reações do mercado: O dólar, que havia caído, fechou a R$ 5,66, enquanto o índice Ibovespa caiu 0,44% após uma breve alta.

Congelamentos no orçamento: O congelamento de R$ 31,3 bilhões se concentra em gastos não obrigatórios. Esse total inclui R$ 20,7 bilhões temporariamente bloqueados para a meta de resultado primário e R$ 10,6 bilhões para respeitar o limite de gastos do arcabouço fiscal.

O aumento de R$ 12,4 bilhões nos gastos obrigatórios, elevado pela taxa de juros atual de 14,75%, também contribui para essas medidas.

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