Aumento do IOF: como 11 setores da Bolsa podem ser afetados pela medida, segundo a XP
Governo brasileiro reformula IOF com grande impacto sobre empresas em três setores principais. Análise da XP Investimentos aponta efeitos limitados na maioria das indústrias, apesar do aumento nos custos de crédito.
Governo brasileiro anunciou, de forma inesperada, uma reformulação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), com vigência a partir de 23 de maio de 2025, afetando VGBL, crédito corporativo e operações de câmbio.
A XP Investimentos aponta um impacto macroeconômico equivalente a uma alta de 25 a 50 pontos-base na taxa Selic, mas impacto modesto nas empresas analisadas.
Impactos setoriais:
- Agro, Alimentos e Bebidas: impacto limitado, principalmente devido a dívidas isentas de IOF.
- Bens de Capital: impactos mínimos; dívida isenta é predominante.
- Educação e Saúde: efeitos limitados, com dívidas majoritariamente não afetadas.
- Elétricas & Saneamento: projeção neutra; empresas têm dívidas predominantemente isentas.
- Financeiro: aumento nos tributos pode ser repassado aos tomadores, mas mitigado por isenções.
- Imobiliário: baixa exposição às novas alíquotas de IOF.
- Mineração e Siderurgia, Papel e Celulose: impactos modestos, mitigados por créditos isentos.
- Óleo, Gás e Petroquímicos: impacto limitado; empresas devem buscar alternativas de financiamento.
- TMT (Tecnologia, Mídia e Telecomunicações): poucos efeitos relevantes devido a dívidas isentas.
- Transportes: impactos variados, mas no geral, limitados.
- Varejo: efeitos não tão relevantes; varejistas devem explorar alternativas isentas de financiamento.
As mudanças visam impactar o ambiente financeiro, mas a XP vê capacidade das empresas em mitigar os efeitos.
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