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Aumento de juros pesa na dívida da Dexco, que avalia alternativas

Dexco enfrentou aumento na alavancagem e busca alternativas para reduzir endividamento após alta da Selic. Executivos destacam necessidade de mudança de modelo de negócios e revisão de ativos para melhorar a rentabilidade.

Dexco aumenta sua alavancagem de 3,32 para 3,45 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda entre 2024 e 2025.

O recente aumento da taxa Selic dificulta a situação financeira da empresa, que busca alternativas com senso de urgência.

O diretor financeiro, Francisco Semeraro, estabeleceu a meta de reduzir a alavancagem para 2 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda.

O CEO, Raul Guaragna, afirmou que a alta dos juros “coloca pressão de custo de dívida” em empresas de capital intensivo.

Semeraro destacou que a Dexco investiu em um “nível de produção bastante elevado”, o que contribuiu para a alavancagem atual, mencionando que o Brasil apresenta instabilidade econômica.

A empresa está considerando uma mudança de modelo de negócio para diminuir o endividamento, avaliando a revisão da proporção de ativos e a fabricação externa.

O desafio de rentabilidade maior se encontra na divisão de louças, que está em processo de ramp-up, assim como a nova fábrica de revestimentos em Botucatu (SP).

Embora a demanda no setor de material de construção tenha sido positiva, os consumidores estão preferindo itens mais baratos.

No primeiro trimestre, a Dexco reverteu um prejuízo de R$ 35,1 milhões para um lucro de R$ 58,6 milhões, apesar das perdas em receita líquida e volumes vendidos.

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