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Aumento de IOF é bomba arrecadatória que ofuscou corte de gastos acima do esperado pelo governo

Governo promove contenção de gastos, mas aumento inesperado do IOF gera incertezas no mercado financeiro. A falta de comunicação e a confusão sobre a consulta ao Banco Central agravam a reação negativa às medidas fiscais.

Governo anuncia contenção de gastos de R$ 31 bilhões, mas a medida de aumento do IOF gera controvérsia.

A expectativa positiva do corte foi neutralizada com a previsão de arrecadação de R$ 41 bilhões no próximo ano através do IOF.

O dólar, que estava em queda, passou a subir após o anúncio, evidenciando o impacto da medida.

Houve falhas de comunicação no governo: a notícia sobre o IOF vazou pouco antes da coletiva e foi minimizada pelo ministro Fernando Haddad.

Além disso, houve confusão sobre a consulta ao presidente do Banco Central. Inicialmente foi informado que Gabriel Galípolo havia sido consultado, mas isso foi desmentido posteriormente.

A arrecadação do IOF deve chegar a R$ 20,5 bilhões este ano e R$ 41 bilhões em 2024, afetando tanto empresas quanto pessoas físicas, especialmente no mercado de câmbio.

Apesar do impacto, a medida poderia auxiliar o Banco Central na contenção do crédito e combate à inflação, mas gerou incertezas no mercado financeiro.

Em contrapartida, a equipe econômica atingiu alguns avanços fiscais, como o fortalecendo da credibilidade de Haddad e Simone Tebet e a revisão do Orçamento para baixo, diminuindo expectativas irreais em R$ 81,5 bilhões.

O governo fez ajustes importantes, mas o anúncio desorganizado do IOF prejudicou a percepção positiva sobre os esforços da equipe econômica.

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