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Aumenta pressão de empresas dos EUA que importam produtos brasileiros contra tarifaço de Trump

Especialistas recomendam que o Brasil busque diálogo ativo com os Estados Unidos para aliviar a nova tarifa de 50%. A negociação via setor privado, especialmente com empresas americanas, é considerada a abordagem mais eficaz neste contexto.

Tensão política e comercial marca decreto da Casa Branca que impõe tarifa de 50% a importações do Brasil.

Especialistas defendem que a negociação com os EUA via setor privado é a melhor estratégia. O governo brasileiro, no entanto, precisa buscar um diálogo comercial mais robusto.

Marcos Jank, do Insper, destaca que a atuação deve ser com empresas americanas, citando o suco de laranja, que está entre os 700 produtos excluídos do decreto.

A Johanna Foods questionou a tarifa na Justiça. A distribuição do suco é feita por grandes empresas, como a Minute Maid, que pressionaram para a exclusão.

Lia Valls, da FGV Ibre, observa a motivação política de Trump: ele pode recuar se o produto for de interesse americano.

Há um consenso de que o Brasil deve oferecer alternativas aos EUA rapidamente, já que as tarifas entram em vigor em meio à semana.

Fernando Ribeiro, do Ipea, acredita que o prazo é curto para apresentar propostas que convençam Trump. Sugerindo diálogo em temas estratégicos, como terras-raras e etanol, ele ressalta a necessidade de uma política a longo prazo.

Além disso, a ideia de aliviar a taxação sobre big techs pode ser considerada, mas enfrenta desafios legislativos.

A sanção de Moraes, na mesma data do decreto, é vista como estratégia de Trump para evitar ser rotulado de "amarelão" em relação às isenções.

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