Áudio de policial sobre 'matar meio mundo' não será usado como prova para denúncia do golpe, diz Moraes
Novos áudios do policial revelam detalhes sobre o plano de ataque contra autoridades após a eleição de Lula. O material, porém, não será utilizado como prova no julgamento do "núcleo três" da trama golpista.
Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou a análise de novos áudios do policial federal Wladimir Matos Soares durante o julgamento da Primeira Turma nesta terça-feira (20).
Soares é parte do “núcleo três” da trama golpista e suas declarações incluem ameaças de “matar todo mundo” e “cortar a cabeça” de Moraes.
O material, que documenta o plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi anexado apenas na semana passada. Os áudios foram enviados ao STF pela Polícia Federal.
O policial, que fazia parte da segurança presidencial, alertou que aguardavam apenas um “ok” de Bolsonaro para agir. Em seus depoimentos, ele mencionou:
- Grupos armados prontos para a ação.
- A traição do Exército no momento decisivo.
- Críticas a Moraes por bloquear a nomeação de Alexandre Ramagem.
O grupo em julgamento está acusado de participar do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que visava a morte de Lula, Geraldo Alckmin e Moraes.