HOME FEEDBACK

Atual diretor atuou para inviabilizar investigação da Abin paralela, afirma PF

Relatório da PF revela que diretor da Abin tentou obstruir investigações sobre uso irregular da agência. Além de Luiz Fernando Corrêa, 36 pessoas foram indiciadas, incluindo Carlos Bolsonaro e o ex-diretor Alexandre Ramagem.

Polícia Federal indiciou Luiz Fernando Corrêa, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), por “inviabilizar” a investigação conhecida como “Abin paralela”.

O relatório final do caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e teve o sigilo retirado por Alexandre de Moraes.

A investigação apura uso indevido da estrutura da Abin, e inclui também Carlos Bolsonaro e o ex-diretor Alexandre Ramagem.

Segundo a PF, Corrêa e outros membros da cúpula tentaram embaraçar a investigação, tratando-a como política e enviando informações inidôneas.

Um dossiê foi preparado contra Lidiane Souza dos Santos, então corregedora da Abin, por querer apurar os fatos. Ela sofreu assédio moral e perseguição.

O dossiê foi confeccionado por José Fernando Chuy, indicado para suceder Lidiane.

Corrêa também tentou minimizar um escândalo relacionado ao uso da ferramenta First Mile, afirmando que "a montanha vai parir um rato".

O objetivo era proteger Paulo Maurício Fortunato Pinto, central na gestão do software espião e nomeado secretário de Corrêa.

A Abin ainda não se manifestou sobre o relatório da PF.

Leia mais em valoreconomico