Ativos locais voltam a piorar após Trump ameaçar China com tarifa adicional de 50%
Mercados brasileiros reagem negativamente após nova ameaça de tarifas dos EUA sobre produtos chineses. O Ibovespa cai e o dólar ultrapassa R$ 5,90, refletindo a instabilidade no cenário global.
Ativos domésticos apresentam deterioração no fim da manhã desta segunda-feira. A ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor uma tarifa adicional de 50% sobre produtos chineses, gerou desconfiança nos mercados.
A volatilidade aumentou devido a informações confusas sobre uma possível pausa nas tarifas recíprocas por 90 dias. Contudo, com a negativa da Casa Branca, o viés negativo retornou entre os ativos locais.
Por volta das 12h30, o Ibovespa recuava 1,48%, marcando 125.375 pontos, ainda distante da mínima de 123.876 pontos registrada no início do dia. A maioria das ações operava em baixa, destacando-se as ações ordinárias da Petrobras, que caíam 4,69%, enquanto as preferenciais recuavam 3,44%, acompanhando a desvalorização do petróleo no exterior.
No mercado de câmbio, o dólar disparou, ultrapassando R$ 5,90, nível não visto desde fevereiro. Neste horário, o dólar subia 1,33%, alcançando R$ 5,9134. Além disso, os juros futuros mostravam tendência de alta, corrigindo quedas acentuadas anteriores.